A ex-candidata do Partido Verde (PV), Marina Silva, fez críticas severas aos ex-adversários, aos quais chamou de "fiadores do conservadorismo". Reafirmando o que falou em sua campanha, Marina lamentou o "poder pelo poder", as agressões nos debates eleitorais e a dificuldade de se debater propostas e temas novos, fazendo uma referência ao desenvolvimento sustentável.
A senadora agradeceu Dilma e Serra por procurá-la para pedir apoio, mas lamentou que os eles não tenham se posicionado com clareza sobre as 10 propostas encaminhadas pelo PV, entre elas o Código Florestal, a reforma política e a construção de novas usinas nucleares.
Marina ainda criticou ainda o fato da política nacional estar dividida entre dois partidos, comparando MDB contra Arena e PT e PSDB. Em carta a ex-candidata verde fez disse que os quase 20 milhões de votos obtidos no primeiro turno das eleições reapresentaram um "recado político importante" a favor da superação do velho modelo.
A candidata disse ainda que os ex-oponentes fizeram uma leitura errada sobre o eleitorado cristão, dizendo que quem votou nela acreditava nas propostas, que contemplavam todos os credos.
Ao ser questionada em quem votaria no segundo turno, ela desconversou e disse que voto é secreto. Marina declarou ainda que não estava ali para oferecer um destino aos eleitores e sugeriu que as pessoas procurassem fazer um 'convencimento maduro dos eleitores".
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