A inadimplência dos consumidores deve crescer no segundo semestre do ano, segundo informou hoje a Serasa Experian, empresa especializada em análise de crédito. Em maio, o Indicador Serasa Experian de Perspectiva de Inadimplência do Consumidor registrou alta de 0,3% em relação a abril, atingindo o patamar de 98,6. Esta é a sétima alta mensal seguida.
Pela metodologia utilizada, o indicador busca prever, em um horizonte médio de seis meses, as oscilações cíclicas da inadimplência. Níveis abaixo de 100 indicam que, apesar do horizonte de elevação no segundo semestre, a inadimplência do consumidor não deve atingir patamares críticos, "a exemplo do que ocorreu em 2005 ou, mais recentemente, entre o final de 2008 e o início de 2009, em função dos reflexos da crise financeira internacional sobre a economia brasileira à época".
Segundo os técnicos da Serasa Experian, "o crescimento acelerado do endividamento dos consumidores ao longo dos últimos trimestres, acima da expansão da massa de rendimentos, e o atual ciclo de aperto monetário (elevações da taxa Selic), aumentando o comprometimento de renda do cidadão com pagamentos de juros e amortizações, contribuirão para a elevação dos níveis de inadimplência dos consumidores nos próximos meses".
Empresas
O Indicador Serasa Experian de Perspectiva de Inadimplência das Empresas, também divulgado hoje, apontou queda de 1,4% em maio ante abril. Este foi o 13º recuo mensal consecutivo. "Tal movimento sinaliza que a inadimplência das empresas tenderá a se reduzir ao longo da segunda metade de 2010", informaram o técnicos. "Contudo, o índice se mantém acima do nível 100, significando que esta redução dos níveis de inadimplência corporativa se dará de forma bastante gradual." De acordo com os economistas da Serasa Experian, a expansão da economia brasileira é o principal motivo para a pressão de queda dos níveis de inadimplência entre as empresas.
Pela metodologia utilizada, o indicador busca prever, em um horizonte médio de seis meses, as oscilações cíclicas da inadimplência. Níveis abaixo de 100 indicam que, apesar do horizonte de elevação no segundo semestre, a inadimplência do consumidor não deve atingir patamares críticos, "a exemplo do que ocorreu em 2005 ou, mais recentemente, entre o final de 2008 e o início de 2009, em função dos reflexos da crise financeira internacional sobre a economia brasileira à época".
Segundo os técnicos da Serasa Experian, "o crescimento acelerado do endividamento dos consumidores ao longo dos últimos trimestres, acima da expansão da massa de rendimentos, e o atual ciclo de aperto monetário (elevações da taxa Selic), aumentando o comprometimento de renda do cidadão com pagamentos de juros e amortizações, contribuirão para a elevação dos níveis de inadimplência dos consumidores nos próximos meses".
Empresas
O Indicador Serasa Experian de Perspectiva de Inadimplência das Empresas, também divulgado hoje, apontou queda de 1,4% em maio ante abril. Este foi o 13º recuo mensal consecutivo. "Tal movimento sinaliza que a inadimplência das empresas tenderá a se reduzir ao longo da segunda metade de 2010", informaram o técnicos. "Contudo, o índice se mantém acima do nível 100, significando que esta redução dos níveis de inadimplência corporativa se dará de forma bastante gradual." De acordo com os economistas da Serasa Experian, a expansão da economia brasileira é o principal motivo para a pressão de queda dos níveis de inadimplência entre as empresas.
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